
Toda startup nasce com uma hipótese. E o que valida (ou derruba) essa hipótese são os dados. Muitos empreendedores se perdem tentando medir tudo. Mas, como ensina a Corelab, o segredo está em escolher as métricas que realmente mostram progresso e sustentabilidade.
As métricas de tração e produto
Comece pelo básico: quantos usuários chegam, quantos ficam e por quê.
- CAC (Custo de Aquisição de Cliente): indica quanto você investe para conquistar cada cliente.
- LTV (Lifetime Value): mostra o quanto cada cliente gera de receita ao longo do tempo.
- Churn (taxa de cancelamento): revela se o produto entrega valor contínuo.
- Retenção e engajamento: dizem se o seu produto é essencial ou apenas “interessante”.
O equilíbrio entre CAC e LTV é o primeiro termômetro da saúde do negócio.
As métricas de saúde financeira
Toda startup precisa saber quanto gasta para existir.
- Burn rate: o ritmo de queima de caixa mensal.
- Runway: o tempo que resta até o caixa zerar.
Esses indicadores orientam decisões de investimento, contratações e expansão.
A Corelab acompanha esses números de perto em todas as startups do seu portfólio, porque o crescimento precisa ser sustentável.
Quando pivotar
Pivotar não é desistir, é ajustar a rota com base em evidências. Se as métricas de retenção estão baixas, o CAC está subindo e o LTV caindo, talvez o produto não esteja resolvendo o problema certo. Mas se o engajamento aumenta, mesmo com receita inicial baixa, pode ser um sinal de tração futura.
Saber interpretar o momento certo para mudar é o que diferencia quem sobrevive de quem para no meio do caminho.
Conclusão: medir para evoluir
Métricas não são burocracia, são bússola. Ao longo da criação e aceleração de startups, a Corelab aprendeu que quem mede bem, aprende rápido e erra barato.
As startups que dominam seus indicadores são as que conseguem crescer, corrigir e escalar com consciência.
Autor: Redator Corelab